quarta-feira, 18 de maio de 2016

A Verdade

A verdade é que não tem mais verdade alguma.
Onde está a razão? Não sei.
A paz... A minha paz já não faz mais sua parte. Não faz de mim uma parte.
Parte de algo sem sentido, parte de mim.
De nada eu sei, nunca soube. Já achei que sabia de alguma coisa.
Como fui tolo. Estúpido!
Não tenho permissão ou capacidade para tais coisas.
O conhecimento à mim também não pertence.
Só o saber do nada saber. Nada mais.
O resto... O resto!
Nada mais que um pedaço ínfimo de uma existência vaga.
Mas que deve continuar existindo.
Por algum motivo qualquer que não importa. Não mais.
Nada mais importa...

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Luz dos Olhos

Quando a luz dos olhos teus
E a escuridão dos olhos meus
Resolveram se encontrar
Foi uma sensação incrível
Essa suficiente para me alegrar
O seu sorriso resplandecente
Que deixou o meu coração contente
Naquela noite de vergonha e dor
Senti algum outro tipo de amor
Ah...
Às vezes é bom relembrar...
Enquanto eu desafinava
Você vinha e harmonizava
Era uma simbiose perfeita
Eu fechado, você meiga
E acabo aqui essa poesia
Com um toque de melancolia (pra não perder o costume)

sábado, 9 de janeiro de 2016

Mente

Aparece assim do nada, repentinamente
Conquista o espaço, lentamente
Mas então desiste, simplesmente
E decide ir embora, de repente
Diz que se importa, miseravelmente
Se afasta ainda mais, infelizmente
Finge que nada aconteceu, mente
Fim de uma tragédia, realmente.